domingo, janeiro 30, 2005

Slow Europe

Há um grande movimento na Europa hoje, chamado SlowFood.
A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site, é muito interessante. Veja-o). O que o movimento SlowFood prega, é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A ideia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida. A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe, como salientou a revista Business Week na sua edição europeia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas, (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%. Essa chamada "slow attitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast"(rápido) e do "Do it Now" (faça já). Portanto, essa "atitude sem-pressa", não significa fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anónimo. Significa a retomada dos valores essenciais ao ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Hoje, gostaria que você pensasse um pouco sobre isso. Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?
No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos..." "Mas, é num momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de anjo. E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só o alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe. Tempo todo mundo tem, por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon... "A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro".
Parabéns por ter lido até o final . Muitos não irão ler esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado... pense e reflita , até que ponto vale a pena deixar de apreciar a sua familia... de ficar com a pessoa amada, de ir buscar os filhos à escola, ou simplesmente, ir pescar no fim de semana ...
Poderá ser tarde de mais...

Nota: Este artigo foi-me enviado pelo Fausto, um amigo italiano, não consegui verificar a edição da BusinessWeek, que o artigo menciona, porém, acredito piamente no que ele me diz.

Tarde demais




Quando chegaste enfim, para te ver

Abriu-se a noite em mágico luar;

E para o som de teus passos conhecer

Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...

Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!

Viu-se nessa hora o que não pode ser:

Em plena noite, a noite iluminar

E as pedras do caminho florescer!


Beijando a areia de oiro dos desertos

Procurara-te em vão! Braços abertos,

Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!

E há cem anos que eu era nova e linda!...

E a minha boca morta grita ainda:

Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...

Florbela Espanca

sábado, janeiro 29, 2005

Saudade

Imagem de: Sónia Santos Retirada de: Olhares

Para um amigo perdido no tempo.... ou na vida...


Quando alguém parte e nos deixa, fica um vazio dentro do coração.
Um coração vazio, sofre, chora e se desencanta.
Tudo perde o sentido, até o mundo que antes era colorido,
Fica sem cor, sem brilho e sem amor...

Isso se chama Saudade.

Saudade de quem foi para longe, que partiu deixando dor,
saudade do tempo vivido, dos momentos partilhados,
da alegria sentida, quando o mundo ainda tinha cor...

Hoje olhando o horizonte, eu vejo uma chama viva,
uma chama imaginária, mas que me acalenta a vida.

Então, eu quero ter certeza, que um dia voltarás
e que este vazio cessará, pois a tua presença é o bastante
para recolorir o meu mundo... e aí finalmente eu deixarei de sentir saudade...


Miragem®

Hoje


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, nomomento exacto. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome: auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é ser autêntico.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo - mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada-, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, crenças - tudo e qualquer coisa- que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Plenamente.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Recebi sem autoria.



quinta-feira, janeiro 27, 2005

Sem forças...

O sol escondeu-se com vergonha de te olhar...

O sol já se esconde
Vê o rasto vermelho da partida
Olha a sua luz, difusa, cansada
Sem força para queimar


As aguas imensas, douradas
Vê como estão serenas, cansadas
Sem forças para ondular


As rochas, negras, silenciosas
Vê como estão gastas, imóveis
Quais sentinelas cansadas
Sem forças para velar

O vento já não se sente
Vê como está ameno, afavel
É agora uma brisa suave, cansado
Sem forças para soprar


Os pássaros aos bandos
Poisaram na areia molhada
Vê como estão belos e cansados
Sem forças para voar


Olha agora para mim
Acaricia o meu corpo, pesado
Vê os meus olhos vencidos,
sem brilho...

Guarda no teu peito,
o meu rosto cansado
Sem forças para amar.

Jac ®


Ouvir Estrelas

Queria de novo ouvir as estrelas...
Ouvir Estrelas

"Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo Perdeste o senso
E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversa com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

Olavo Bilac
Poesias_ Via-Láctea, 1888

quarta-feira, janeiro 26, 2005

O Sol Brilha

Pintura de:
James Kerr




















O sol brilha,

Esquecidos os dias cinzentos,
e os chapeus de chuva.
Recortam-se no ar, silhuetas graciosas,
São as borboletas amarelas que voltam.

O sol brilha,

Encandeia-me o pensamento,
Retira-me da penumbra de um pesado existir
Ilumina-me a alma,
Outrora triste e cinzenta.

O sol brilha,

Não feches os olhos, não os tapes com as mãos.
Não procures refugio nas trevas;
não existe paz nas trevas,
não existe amor nas trevas,
não existe felicidade nas trevas
não existe nada aí.

O sol brilha,

Brilha para iluminar o teu refugio,
Não tens que acreditar nos poemas que escrevo
Não tens que acreditar que os escrevo para ti.
Podes até rir-te das cores com que pinto a tua tela...
Tão pouco terás que acreditar que o teu sol existe;
Mas,
Ele existe, e nasce, e brilha todos os dias.

O sol brilha,

Brilha para iluminar a tua alma
E aquecer o teu corpo,
e afagar os teus cabelos,
e acariciar as tuas mãos.
Brilha para os teus olhos
e, ainda que não o queiras ver,
o sol brilha,
porque tu existes.


Jac ®

Um mês após a tragédia

Súbitamente o mar engoliu a terra e um mês após a tragédia, ainda se contam os mortos. Quanto aos vivos, esses, jamais esquecerão!

terça-feira, janeiro 25, 2005

O mundo em que vivemos - Somalia


Somaila
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O mundo em que vivemos - China


China
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O mundo em que vivemos - Colombia


Colombia
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O mundo em que vivemos - Burkinafaso


Burkinafaso
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O mundo em que vivemos - Brasil


Brasil
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O mundo em que vivemos - Angola


Angola
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segunda-feira, janeiro 24, 2005

Alma só

Personage... Pintura a oleo de Juan Miró datada de 1925

Fecho os olhos

o tempo não pára.

As imagens,

difusas,

fugidias,

quero agarrar uma,

a mais graciosa;

quero ouvir-lhe a voz melodiosa,

sensual,

quero olha-la nos olhos,

fascinantes,

tristes,

quero ver um sorriso,

doce e lindo.

A saudade turva-me o pensamento,

a ansiedade quebra o encanto,

a esperança dá lugar à nostalgia.

Apenas resta uma imagem, e o querer

e uma alma

só!

Jac®

domingo, janeiro 23, 2005

O Pernilongo

Oiça com atenção a canção do pernilongo...

A man is in love...

Pintura de : Marc Chagal Les Amoureux


He'd give you his love; and a red rose too:  A man is in love, with you...


A man is in love
how do you know...
He came and walk with you
And he told you so
in the song he sang,
and then you knew:
A man is in love
with you!

A man is in love
how did you hear...
You heard him talk too much
Whenever your near,
he whispers your name
when his eyes are closed:
A man is in love
and you know it!

A man is love
How can you gess...
You'll figured it out
while he is
watching you dress
He'd give you his love
and a red rose too:
A man is in love
with you!




Blast

Para a IsaXana

Olá Xana,
obrigada pelas tuas visitas ao meu universo ;)

Olha o código que eu tenho no meu blog para o Hino Nacional é o seguinte:

(<)embed name="pluginspage="http://www.apple.com/quicktime/download/" src="http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/F0A5DCD3-6CFC-4F58-AB62-232A221A7EB0/0/Hino_Portugal.mp3+" width="120" height="25" type="audio/mpeg" loop="true" autostart="false" controls="volumelever"> )

Nota: Tens que tirar os ( ) no inicio e fim do código

Creio que se substituires isto :
http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/F0A5DCD3-6CFC-4F58-AB62-232A221A7EB0/0/Hino_Portugal.mp3 pelo endereço da música que tu queres és capaz de ter sucesso.

No entanto podes sempre procurar em Tudo para Blogs

Experimenta :)

Besitos

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Actualização do léxico

Nova palavra no dicionário de Língua Portuguesa

Santanice (de Portug. Santana) - acto ou acção de alguém que acaba sempre por prejudicar outro alguém e ser também ele prejudicado com esse acto ou acção, sem ter consciência disso; Forma de agir inopinada e irresponsável que prejudica toda a gente envolvida directa ou indirectamente na acção, sem que o autor tenha uma consciência absoluta dos consequências dessa acção - "fez-lhe uma santanice" " acabou por se santanizar" "se disse isso vai ser santanizado", estupidez, parvoíce, inexperiência, irresponsabilidade de grande dimensão, efeito negativo de algo dito ou feito por um inconsciente com poder para o fazer.

Miragem

Nunca cheguei a saber qual era a tua miragem...
Eu simplesmente sei
o sabor da água do mar.

Sei o trago amargo a sal.
Sinto o vento a castigar...

Sei as luas e as marés,
sei as estrelas e as monções

Sinto o fogo que incendeia,
sei-o a arder forte no frio.

Sinto a luz que irradia...
Eu simplesmente sei

A miragem dos teus olhos.

Blast

Quem boa cama fizer...

Cama por fazer é melhor para a saúde

São bichinhos como este que povoam as nossas camas, são só, cerca de 1.5 milhões em cada colchão

Cientistas britânicos concluíram que deixar a cama por fazer é melhor e mais higiénico. A investigação dos especialistas da Universidade de Kingston revelou que os ácaros que vivem nos colchões não conseguem sobreviver se a cama estiver desfeita.

Os investigadores acreditam que estes pequenos insectos precisam de um ambiente quente e húmido para sobreviver, uma vez que retiram humidade da atmosfera que os rodeia.

«Deixar a cama por fazer durante o dia retira a humidade dos lençóis e do colchão, pelo que os ácaros ficam desidratados e morrem», adianta o responsável pela pesquisa, Stephen Pretlove.

Em média, uma cama alberga 1,5 milhões de ácaros, insectos com menos de um milímetro de comprimento que se alimentam de partículas de pele humana morta.

A vida não me ensinou a...

Nem sempre vejo as estrelas...
Dizer adeus às pessoas que amo.
Sorrir às pessoas que não gostam de mim.
Fazer de conta que tudo está bem quando não é verdade...
Aceitar gratuitamente agressões que não levam a nada, nem a lugar algum.
Calar-me frente a violência de qualquer tipo.
Aceitar meus erros como algo inerente ao ser humano. Eu posso ser sempre melhor...
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Ficar inerte quando os que amo estão com problemas.
Ser hipócrita; amar os que me magoam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafectos...
Fechar meus olhos às injustiças.
Ser imune à dor de um irmão, de um amor, de um amigo...
Perdoar incondicionalmente, mas sempre procurar perdoar... amar incondicionalmente.
Tudo isso a vida não me ensinou... ou, tentou ensinar-me, mas meus ouvidos estavam surdos e só ouviram algumas coisas.
Porém a vida ensinou-me e colocou no meu caminho:
Algum amor; Alguma alegria; Algumas belezas; Um pouco de poesia.
Ensinou-me a: Algumas vezes, perdoar... Outras, pedir perdão.
Ensinou-me a sonhar acordada (isso, eu aprendi facilmente..) A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário...) A aproveitar cada instante de felicidade. A chorar de saudade sem vergonha de o demonstrar.
Ensinou-me a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las.
A ver o encanto do por do sol...
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que for possível para a felicidade do meu ser.
A abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro; a aproveitar o presente como presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar dando-lhe a forma da maneira que eu preferir. E é dessa forma que tento viver e levar a minha vida para frente... Embora, às vezes, eu tropece... Isso faz parte da edificação, e do meu crescimento!

quinta-feira, janeiro 20, 2005

A riqueza da língua portuguesa

Exemplos de utilização gramatical para o ensino do português
A palavra mais "rica" da língua portuguesa é a palavra MERDA..

Exemplos:

1) Como indicação geográfica 1:
* Onde fica essa MERDA?

2 ) Como indicação geográfica 2:
* Vá à MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
* 18:00h - vou-me embora desta MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
* És é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
* Mato-me a trabalhar e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
* Ele só faz MERDA.

7) Como sinónimo de cobarde:
* Seu MERDA!

8) Como questionamento dirigido:
* Fizeste MERDA, não é?

9) Como indicador visual:
* Nâo se vê MERDA nenhuma!

10) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
* Porque é que não vais à MERDA?

11) Como especulação de conhecimento e surpresa:
* Que MERDA é essa?

12) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
* Ele está na MERDA...

13) Como indicador de ressentimento no dia de aniversário:
* Não recebi MERDA nenhuma de presente

14) Como indicador de continuidade:
* Na mesma MERDA de sempre.

15) Como indicador de desordem:
* Está tudo uma MERDA!

16) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
* Tudo o que ele toca vira MERDA!

17) Como resultado aplicativo:
* Deu MERDA.

18) Como indicador de desempenho desportivo:
* O futebol português está na MERDA.

19) Como constatação negativa:
* Que MERDA!

20) Como classificação literária:
* Que texto de MERDA!!!

terça-feira, janeiro 18, 2005

Só...

Imagem de: KenBryan
Tenho as chaves do ceu e do inferno... E deixo o tempo decidir.

Só por existir...
Só por duvidar...
Tenho duas almas em guerra...
E sei que nenhuma vai ganhar.

Só por ter dois sois...
Só por hesitar...
Fiz a cama na encruzilhada...
E chamei casa a esse lugar.

E anda sempre alguem por lá...
Junto à tempestade...
Onde os pés não têm chão...
E as mãos perdem a razão...

Só por inventar...
Só por destruir...
Tenho as chaves do céu e do inferno...
E deixo o tempo decidir.


Jac®

Poetas meus amigos

Tinha amigos que eram poetas, (ou são?!), e, embora os tenha perdido de "vista", guardo religiosamente as poesias que um dia me ofereceram.

Desses amigos ficou a poesia e pouco mais, partiram como chegaram, sem pedir licença. Entraram na minha vida e um dia resolveram sair dela, sem um adeus, uma explicação, nada.

Guardo deles na memória, as prosas que trocamos, as risadas soltas e alegres, o som das vozes e a poesia.

Esta poesia que agora partilho com vocês... Tenho saudades desses amigos

domingo, janeiro 16, 2005

Escape

A lua não pode estar só no céu...
Sózinho na noite
o sono chama-me...
O ultimo escape.

A lua não pode
estar só no céu...

Eu sou a lua nova,
oculta,
a que não se vê,
a que espera ansiosa
o brilho da estrela
que me ilumina e seduz.

Blast

É pena que...

É pena que o último acto do nosso tempo na terra seja morrer, porque a morte teria tanta coisa a ensinar-nos sobre a vida... Ela mostraria quanto tempo se perde a cuidar de coisas efêmeras... Apontaria tantos erros que poderiam ser evitados... Iluminaria tantos bens que ficaram ocultos na escuridão... Daria tantas lições do amor que não foi verdadeiramente praticado... Faria com que cada um de nós vivesse melhor a sua vida, em preparação para a eternidade.

É pena que o último acto do nosso tempo na terra seja morrer...

Faça tudo com amor

Aprenda a fazer tudo com amor!

Cultive a paciência, a tolerância, o perdão e o amor para com os outros. Tudo o que é feito sem amor sai mal feito, e tende à destruição. Só o amor constrói obras eternas e penetra profundamente o coração da humanidade. A ausência de amor em nossa vida é o que a faz parecer grosseira e mal-acabada. O amor é a asa que Deus deu à alma para que ela possa subir até ele.

Bom fim de semana

Apelo à Humanidade

Apelo a Humanidade

Tivemos a tristeza de ver recentemente o Tsunami, causando uma grande destruição e vitimando um número inconcebível de pessoas em sete países da Ásia. Sabemos que esse tipo de facto é um acontecimento natural, porém havemos de analisar e acrescentar que a intensidade desse tsunami mostra-nos claramente que o desequilíbrio ambiental é, incontestavelmente, potencializador de forças naturais deste porte. Cabe a nós, definitivamente, uma reflexão séria sobre o assunto e buscarmos maneiras mais correctas de lidarmos com o espaço que vivemos, para que não sejamos nós os responsáveis por catástrofes desta natureza.

Nós blogueiros, propomos desde já, unirmo-nos em um alerta para a humanidade, e implantarmos cada um de nós, a nosso modo e em nosso ambiente, medidas práticas de mudanças!

É tempo de se falar abertamente. É tempo de se abordarem as questões em profundidade e não de forma restritiva. É tempo enfim, de se falar a sério sobre a questão ambiental e ecológica. Sobre a humanidade!

E com razão. É que cada vez mais se toma consciência de que o combate pela preservação, não tem fronteiras, não é regionalizável e de que a resposta ou é global ou não será resposta.

As chuvas ácidas, o efeito de estufa, a poluição dos rios e dos mares, a destruição das florestas, não têm azimute nem pátria, nem região. Ou se combatem a nível global ou ninguém se exime dos seus efeitos.

As pessoas ainda respiram. Mas por quanto tempo?

Os desertos ainda deixam que reverdejem alguns espaços estuantes de vida. Mas vão avançando sempre.

Ainda há manchas florestais não decepadas nem ardidas. Mas é cada vez mais grave o deficit florestal.

Ainda há saldos de crude por extrair, de urânio e cobre por desenterrar, de carvão e ferro para alimentar as grandes metalurgias do mundo. Mas à custa de sucessivas reduções de reservas naturais não renováveis.

Na sua singeleza, o caso é este:

Até agora temos assistido a um modelo de desenvolvimento que resolve as suas crises crescendo cada vez mais. Só que quanto mais se consome, mais apelo se faz à delapidação de recursos naturais finitos e não renováveis, o que vale por dizer que não é essa uma solução durável, mas ela mesma finita em si e no tempo que dura. Por outras palavras: é ela mesmo uma solução a prazo.

Significa isto que, ou arrepiamos caminho, ou a vida sobre a terra está condenada a durar apenas o que durar o consumo dos recursos naturais de que depende.

Não nos iludamos. A ciência não contém todas as respostas. Antes é portadora das mais dramáticas apreensões.

O que há de novo e preocupante nos dias de hoje, é um modelo de desenvolvimento meramente crescimentista – pior do que isso, cegamente crescimentista – que gasta o capital finito de preciosos recursos naturais não renováveis, que de relativamente escassos tendem a sê-lo absolutamente. E se podemos continuar a viver sem urânio, sem ferro, sem carvão e sem petróleo, não subsistiremos sem ar e sem água, para não ir além dos exemplos mais frisantes.

Daí a necessidade absoluta de uma resposta global. Tão só esta necessidade de globalização das respostas, dá-nos a real dimensão do problema e a medida das dificuldades das soluções. Lêem-se o Tratado de Roma, O Acto Único Europeu e mais recentemente as conclusões da Conferência de Quioto, do Rio de Janeiro e Joanesburgo, onde ficou bem patente a relutância dos países mais industrializados, particularmente dos Estados Unidos, em aceitar a redução do nível de emissões. Regista-se a falta de empenhamento ecológico e ambiental das comunidades internacionais e dos respectivos governos, que persistem nas teses neoliberais onde uma economia cega desumanizada e sem rosto acabará por nos conduzir para um beco sem saída.

Por outro lado todos temos sido incapazes de uma visão mais ampla e intemporal. Se houver ar puro até ao fim dos nossos dias, quem vier depois que se cuide!... e continuamos alegremente a esbanjar a água do cantil.

Será que o empresário que projectou a fábrica está psicológica ou culturalmente preparado para aceitar sem sofismas nem reservas as conclusões de uma avaliação séria do respectivo impacto ambiental?
Mesmo sem sacrificar os padrões de crescimento perverso a que temos ligados os nossos hábitos, há medidas a tomar que não se tomam, como por exemplo:


Levar até ao limite do seu relativo potencial o uso da energia solar e da energia eólica.

Levar até ao limite a preferência da energia hidráulica sobre a energia térmica.

Regressar à preferência dos adubos orgânicos sobre os adubos químicos.

Corrigir o excessivo uso dos pesticidas.

Travar enquanto é tempo a fúria do descartável, da embalagem de plástico, dos artigos de intencional duração.

Regressar ao domínio do transporte ferroviário sobre o rodoviário.

Repensar a dimensão irracional do transporte urbano em geral e do automóvel em particular.

Repensar, aliás, a loucura em que se está tornando o próprio fenómeno do urbanismo.

Reformular a concepção das cidades e das orlas costeiras

Dito de outro modo: a moda política tende a ser, um constante apelo às terapêuticas de crescimento pelo crescimento. È tarde demais para desconhecermos que, quando a produção cresce, as reservas naturais diminuem.

Há porém um fenómeno que nem sempre se associa ás preocupações da humanidade. Refiro-me à explosão demográfica.

Com mais ou menos rigor matemático, é sabido que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética. Assim, em menos de meio século, a população do globo cresceu duas vezes e meia !...
Nos últimos dez anos, crescemos mil milhões!... Sem grande esforço mental, compreendemos aonde nos levará esta situação.

Se é de um homem mais sensato e responsável que se precisa, um homem que olhe amorosamente para este belo planeta que recebeu em excelentes condições de conservação e está metodicamente destruindo; de um homem que jure a si mesmo em cadeia com os seus semelhantes, fazer o que for preciso para que o ar permaneça respirável, que a água seja instrumento de vida e dela portadora, e os equilíbrios naturais retomem o ciclo da auto sustentação, empenhemo-nos desde já nessa tarefa, com persistência e determinação.

Se é a continuação da vida sobre a terra que está em causa, e em segunda linha a qualidade de vida, para quê perder mais tempo?...

Por isso apelamos a todos quantos se queiram associar a este movimento pela preservação Natureza, pela Paz e pelo desenvolvimento harmonioso da Humanidade, para subscreverem este Apelo.

Ao fazê-lo estamos a afirmar a nossa cidadania, enquanto pessoas livres, que olham com preocupação o futuro da Humanidade, o futuro dos nossos filhos!

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Distância

Imagem de: Nide Art
Um sorriso que era vento, desenrolado no azul, em que as minhas velas pandas enfunavam para o Sul, rumo a qualquer fim do mundo... Vejo-te de perto ao longe...
Não sei se vou
ou se fico,
se estou contigo
ou sózinho.

Se viajo no teu peito
ou me fico
apenas por dentro de mim.

Sei ver-te de perto
ao longe...

Não sei se te tenho
ou te espero,
se estás aqui
ou apenas contigo.

Sei só que viajas comigo
mas não sei se me tens
no fundo de ti.

Quero que me vejas de perto...
Blast

Fim de semana

Para preparar as idas à discoteca este fim de semana, nada como este treino intensivo... Alô... Salut...
Desejo a todos um excelente fim de semana!

terça-feira, janeiro 11, 2005

Endless Sky

Voa sozinha acima da alma, descobre a tua lua neste céu infinito

At night
stars shine
under the world
above your soul
in an endless sky.

Stare at the moon
and fell what
and where you are
in this endless sky.

Dream for a second
about life
that life has brought
to you and remember:
even in the universe
sometimes the moon
covers the sun.

But raise your arms straight
and touch
the vastness
of the sky.

Fly for yourself
above the soul
uncover your moon
in this endless sky.
Blast

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Malvado colesterol

Ele há coisas que eu não entendo...

Hoje fui visitar a minha ginecologista, não porque seja amiga intima dela, mas porque tinha alguns exames, que ela precisava ver. Aproveitei que a minha filha ia ser consultada e pedi para lhe mostrar os ditos exames.
Ela foi como sempre muito profissional, se bem que hoje estava mais bem disposta. Tinha na sala de partos uma parturiente que a aguardava para uma cesariana, sim porque isto de partos naturais, parece que já nem se usa. É tão mais prático assim: - quero que o meu filho nasça numa quarta-feira, e pronto, marca-se a cesariana para a quarta-feira... mas adiante.

Olhou os meus exames enquanto por trás do biombo, a minha filha se despia. Eu também já os tinha visto, e sabia o que ela me ia dizer.
- O seu colesterol está muito alto, e isso assim torna-se perigoso.

Sim eu sei, doutora, mas apesar dos esforços e das reduções das gorduras lá em casa, não vejo resultados positivos, ou melhor negativos, acrescentei num ar meio brincalhão.

Quando esperava que ela me receitasse algo para eu começar a tomar já amanhã, dada a urgência dos valores apresentados, eis que ela , me diz:

- Pronto agora vai ao seu médico de família e pede para ele lhe receitar algo para o colesterol.

Fiquei estupefacta e entre um obrigada senhora doutora e um bom ano senhora doutora lá fui saindo do consultório, para que ela consultasse a minha filha.

Estarei errada ao pensar que, não seria muito mais "normal" que ela me receitasse algo, em vez de me mandar para o médico de família?

Ele há coisas que eu realmente não entendo!!!

Os pensamentos

A noite já não cai como caia dantes e a Lua não se expõe com tanto à vontade...

Andavam vagueando
como se tudo fosse seu,
o céu, a lua
o mar, e as estrelas
que alguém lhe ofereceu.

Pareciam radiantes
e contentes por saber
saltar o mundo
e cruzar espaços
que ficaram por se ver.

Os pensamentos vivem
com um desejo só...
amarem-se por nada
por tudo
ou por ninguém...
poderem ver-se livres
só por um instante e terem
coragem de fazer o que eu
há muito me esqueci...

Blast

Pintura de:Rui Nabais

domingo, janeiro 09, 2005

Curriculum Vitae

Processo selectivo Volkswagen:

Redacção desenvolvida por um candidato num processo de selecção. Não sei se ele foi aprovado, mas o seu texto está fazendo sucesso e ele com certeza será sempre lembrado pela sua criatividade, sua poesia e acima de tudo pela sua alma.Vale a pena ler.

CURRICULUM VITAE

"Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já fiz confissões antes de dormir, num quarto escuro, p'ro melhor amigo. Já confundi sentimentos.

Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendoa barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore p'ra roubar fruta, já caí da escada e aterrei sobre a bunda.

Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa p'ra sempre, e voltei no outro instante. Já saí p'ra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri p'ra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente p'ra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.

Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

"- Qual sua experiência?" Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência..." Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?

Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!"

Nb: Recebi de um amigo que planta um sorriso na minha vida a cada dia que passa.

Há palavras e palavras...

Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
- Que desgraça, Senhor! - exclamou o sábio - Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!
- Mas que insolente - gritou o sultão - Como se atreve a dizer tal coisa?
Então, chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho. O outro sábio disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do sultão iluminou-se, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.
Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:
- Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega.
No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!
- Lembre-se sempre - respondeu o sábio - tudo depende da maneira de dizer as coisas. E esse é um dos grandes desafios da Humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.

A verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita é que faz a diferença. Pois é há palavras e palavras...

sábado, janeiro 08, 2005

O Sol nasce

Histórias da Terra e do Mar, pintura de Artur Cardoso, representa  Sol de Viana do Castelo, sobre a àgua O sol nasce
Na montanha e no mar.

A lua só brilha
na alma de quem deixa e deseja...

Não tem lugar para nascer
e nunca terá um poente.

Eu tropeço nos raios de sol.

Mas só me deixo cair
estendido, à noite,
com a luz branca
do teu luar...
Blast

Pintura de: Artur Cardoso

Reflexão de um sábado cinzento

Se eu soubesse escrever, escreveria sobre tudo, ou sobre nada...

O nada é tão mais complexo que o tudo, o nada é imensurável.

Há tantas vidas cheias de nada!!!

Como funciona o computador?

Uma explicação bastante divertida do funcionamento desta "caixinha", de que todos já dependemos um pouco. Liga o som, clica na "mãozinha", e aguarda, garanto que vale a pena.





sexta-feira, janeiro 07, 2005

Querida Humanidade

Não, não vou falar sobre a Humanidade, mas apenas referir que, espreitei a Uivomania , e amei o que por lá li.

Foi lá que li o artigo com o nome em epigrafe, que muito me agradou.

Vale a pena passar por lá, pelo menos na minha opinião!


Arco-Íris

As cores do teu Arco-Íris...

Gostava de ir ao fundo
do teu arco-iris
de tocar as tuas cores
mesmo sem as perceber bem.

Tu podias mostrar-me
e contar-me o teu arco-íris
que é tão diferente,
e ao mesmo tempo
tão igual
ao meu...

Blast

Chegar ao fim...

O fim da Internet , afinal existe....

quinta-feira, janeiro 06, 2005

A nacionalidade de Adão e Eva

Não, não e não! Esta maçã faz parte da minha dieta, não te dou nem uma casquinha!Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam um quadro de Adão e Eva no Paraíso.

O alemão disse:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.

Imediatamente, o francês reacionou:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Que nada! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser portugueses!!

Os Reis Magos

Reis Magos

A tradição dos Reis Magos , hoje já não é o que era.

Antigamente neste dia cantavam-se as Janeiras e não havia mesa onde não houvesse o tradicional Bolo de Reis
Mas, como todos sabemos a tradição já não é o que era...
Infelizmente...
Eu vou comer Bolo Rei...nham nham... São servidos?

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Sejam felizes

... algures no tempo as palavras esgotam-se nos dedos e no rascunho sem alma de uma agenda teimosa que insiste em contar os dias e as horas desta corrida desenfreada no tempo...

... algures noutro tempo sentimos que essa loucura inconsciente nos arrebata pena a pena as asas da nossa liberdade interior, com que viajamos pensamentos e onde, ainda, nos sentimos livres e onde, ainda, vai prevalecendo a nossa capacidade de sonhar em qualquer tempo...

... algures neste tempo sem idade, sem corpo nem rosto... Amamos!

... algures neste tempo revestido de alma e sentimentos... Sofremos!

... algures neste tempo de respirar a essencia do eu que existe em nós... Vivemos!

... e é neste tempo que partilhamos os nossos anseios, a nossa busca...

... é neste tempo que acreditamos plenamente...

... algures no tempo há sempre tempo de ser feliz...!


Sejam felizes... aproveitem o vosso tempo!

- Jó -

terça-feira, janeiro 04, 2005

Aviso emitido pela Polícia



Caras Senhoras e Senhores,

Queiram tomar conhecimento e dar seguimento para todos os interessados.

Boletim da GRC (Gabinete de Relações Públicas, em Portugal, NT)

Estejam atentos às pessoas que se colocam perto de vós com um telemóvel.

No supermercado, no restaurante, na mercearia, no talho, etc. Os novos telemóveis permitem que se tire uma foto do cartão de crédito na qual elas encontrarão o vosso nome, o número do cartão e a data de validade.

Roubar a identificação de terceiros é o crime com maior taxa de aumento, na actualidade.

Tomem atenção às pessoas que vos rodeiam.

Queiram transmitir esta mensagem aos vossos pais, amigos e conhecidos.

Ditado chinês

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão e, ao se encontrarem, eles trocarem os pães, cada homem irá embora com um...

Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia e, ao se encontrarem, eles trocarem as idéias, cada homem irá embora com duas..."

domingo, janeiro 02, 2005

Meu nome é Esperança

"Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
vive uma louca chamada Esperança e ela pensa que,
quando todas as sirenes, todas as buzinas,
todos os reco-recos tocarem atira-se e...

- Ó delicioso vôo !

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
outra vez criança... e em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes ?

E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo !)
Ela lhes dirá bem devagarinho,
para que não esqueçam:

—O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
(Mário Quintana)

Ainda sobre o Tsunami

Comentando algumas notas divulgadas na BBC e na CNN:

- Racha: O tremor abriu uma racha de ± 3.700km no Oceano Índico, passando perto do Sri-Lanka. A ilha inteira de Sumatra deslocou-se 20m para o Sul.

- Planeta: Geologistas americanos e franceses constactaram que o eixo do planeta se deslocou 6cm. Isso fez com que a Terra se inclinasse ainda mais do que já estava(o pólo Norte ficou 6cm mais longe do Sol e o Sul 6cm mais próximo).

- Maldivas: As ilhas Maldivas sempre estiveram sob risco de desaparecimento por causa de sua altura em relação ao nível do mar(0,9 metros acima na costa e 40cm abaixo em grande parte do interior das mesmas). Com os tsunamis que atingiram a Ásia, 3/4 das Maldivas simplesmente desapareceram. Hj de manhã (dia 31/12/2004) o restante foi evacuado, sob risco de desaparecer com novos Tsunamis. A BBC informou que o arquipélago está dado como perdido, já que 90% de toda a infra-estrutura está destruída e 75% está tomado por águas salgadas.

- 6º sentido: No Sri-Lanka, uma reserva com 1.300 animais de várias espécies (todos em extinção) foi atingida pelos Tsunamis. Inexplicávelmente, um dia antes da tragédia, todos os animais migraram para a parte mais alta do parque. Nenhum morreu.

Em busca da felicidade

Passamos a vida em busca da felicidade.
Procurando o tesouro escondido.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes.
Outros fogem para casa em busca da felicidade.
Uns casam-se pensando em ser felizes.
Outros se divorciam para serem felizes.
Uns desejam viver sozinhos para serem felizes.
Outros desejam possuir uma grande família para assim serem felizes.
Uns fazem viagens caríssimas à procura da felicidade.
Outros trabalham além do normal para encontrarem a felicidade.
Uns desejam ser profissionais liberais para comandar a sua própria vida e poder serem felizes. Outros desejam ser empregados, para ter a certeza do salário no final do mês e, assim, poderem ser felizes.
Outros, ainda, desejam trabalhar à comissão, assegurando que o seu esforço se transforme em melhor remuneração e assim serem felizes.
É uma busca infinita.
Anos desperdiçados.
Nunca a lua está ao alcance da mão.
Nunca o fruto está maduro.
Nunca o carinho recebido é suficiente.
Mas, há uma forma melhor de viver!
A partir do momento em que decidirmos ser felizes, nossa busca da felicidade chegou ao fim.
É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa.
E jamais está à venda.
Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar noutra parte.
Sempre que dependemos de factores externos para ter alegria, estamos fadados à decepção.
A felicidade não se encontra nas coisas exteriores.
A felicidade consiste na satisfação com o que temos e com o que não temos.
Poucas coisas são necessárias para fazer o homem sábio feliz, ao mesmo tempo nenhuma fortuna satisfaz um inconformado.
As necessidades de cada um de nós são poucas.
Enquanto nós tivermos algo a fazer, alguém para amar, alguma coisa para esperar, seremos felizes.

Tenhamos a certeza que:
A única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida.
Repartir nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: Sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos.
Se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa a atmosfera.
Se fizer sol, aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume.
Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra, plantar sementes e aguardar a floração.


" O Tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam, mas para os que amam, o tempo é eterno"

(recebi de um amigo sem autoria)

sábado, janeiro 01, 2005

Bom dia 2005... Aqui estou eu!!!

E pronto, o tão badalado 2005 instalou-se, chegou de mansinho e mesmo sem querer veio para ficar. Do outro, do 2004, restam as lembranças, boas, más, lembranças que ficarão ou não na nossa memória.Na minha ficará sem dúvida alguma, e pela negativa, a tragédia do "tsunami".

Tenho também, boas recordações, os amigos que fiz ao longo de 2004, as gargalhadas que dei, a maior parte das vezes por coisas sem importância, o riso dos meus filhos e tenho a mais recente de todas, a da passagem de ano. Não foi como eu gostaria, mas foi agradável. A noite correu sem complicações e chegamos inteiros a casa, o que neste dia, é quase uma proeza.

Amanhã, hoje, começa uma etapa na minha vida, novos desafios, outras metas, espero estar à altura.

Bom dia 2005... Aqui estou eu!!!