quinta-feira, abril 28, 2005

Procure seus caminhos

Procure os seus caminhos,
mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás,
peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar,
volte!
Se perceber que precisa seguir,
siga!
Se estiver tudo errado,
comece novamente.
Se estiver tudo certo,
continue.
Se sentir saudades,
mate-a.
Se perder um amor,
não se perca!
Se o achar,
segure-o!"

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, abril 27, 2005

Baleia ou Sereia?!

No Brasil a Academia Runner tem um outdoor que diz o seguinte:
"Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?"
Uma mulher enviou à Academia a sua resposta e distribuiu o seguinte e-mail por aí...
"Ontem vi um outdoor da Runner, com a fotografia de uma rapariga escultural em biquini e a frase:
'Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?'
Respondo:
As baleias estão sempre cercadas de amigos.
As baleias têm vida sexual activa, engravidam e têm filhotes fofinhos.
As baleias amamentam.
As baleias nadam por aí, cortando os mares e conhecendo lugares maravilhosos como os bancos de gelo da Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
As baleias têm amigos golfinhos.
As baleias comem toneladas de camarão.
As baleias esguicham água e brincam muito.
As baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
As baleias são enormes e quase não têm predadores naturais.
As baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
As Sereias... simplesmente não existem.
Se existissem, viveriam numa crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano?
Não têm filhos e matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas, mas tristes e sempre solitárias...

PREFIRO SER BALEIA!!!
BOM DIA, MULHERES!!!! E aos maridos das BALEIAS TAMBÉM!!!

Nota: Recebi por e-mail, e não sendo baleia, mas muito longe de ser sereia, assino em baixo.

segunda-feira, abril 25, 2005

Passa a outro...

Recebi o convite do Palavra Imagem, e é com prazer que respondo ao questionário. Ora então vamos lá!
1- Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

Bom não gostaria de ser livro nenhum, pois livro a gente lê e põe de lado. Com muita sorte lemos uma outra vez e depois colocamos numa prateleira a mofar e a encher-se de pó. Mas tendo que ser um livro seria sem dúvida " A Cartilha Maternal de S. João de Deus"
A Cartilha Maternal foi publicada em Portugal em 1876.Em 1888 as Cortes portuguesas(parlamento) escolheram-na como método oficial de aprendizagem da leitura. A partir de 1911, a Primeira República alargou a rede de instrução pública, espalhando Escolas Primárias por quase todos os centros urbanos, promovendo a difusão da Cartilha Maternal.

2- Já alguma vez ficaste apanhadinho por uma personagem de ficção?

Apanhadinha por um personagem? Definitivamente não! Não é o meu género apaixonar-me por um personagem, apaixono-me fácilmente pelo caracter das pessoas, pela forma como entram na minha vida e passam por ela deixando as suas marcas indeléveis.

3- Qual foi o último livro que compraste?
"Anjos e Demónios" de Dan Brow, sim, é esse mesmo, o do Código Da Vinci.

4- Qual foi o último livro que leste?
"A Praia do Destino" de Anita Shreve. Trata-se da história de Olympia Biddeford, filha única de um proeminente casal de Boston, que cedo trataram de garantir à filha uma educação refinada e pouco convencional. Com 15 anos Olympia é uma jovem precoce que foi admitida no circulo de amigos de seu pai, do qual fazem parte artistas, escritores e advogados. No grupo está John Haskell, um médico carismático. Entre John e Olympia nasce uma impensável e arrebatadora paixão. Olympia mergulha de cabeça nesta paixão sem levar em conta o sentido da conveniência e da autopreservação. Os resultados serão catastróficos, já que John é casado e pai de quatro filhos...

5- Que livros estás a ler?
"Anjos e Demónios" de Dan Brown. Quando um famoso cientista é encontrado assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica( o resto conto depois)

6- Que cinco livros levarias para uma ilha deserta?
Ora bem, cinco livros?
- O manual de sobrevivência - Peter Darman ( absolutamente indispensável)
- O Código Da Vinci - Dan Brown ( porque ainda não li)
- A Origem do Homem - Charles Darwin ( Aprendendo com Darwin a evolução do homem)
- Os Lusíadas -Luís de Camões ( para não esquecer nunca a minha língua materna)
- O Homem que Trincou o Gato- Rui Fialho ( sem utilidade alguma, apenas para me fazer rir nos momentos de desespero)

7 - Três pessoas a quem vais passar este testemunho.

Recebi de Palavra Imagem e,embora não acredite em correntes, desta vez resolvi passar o testemunho, apenas para não interromper uma corrente, que nos ensinará algo mais sobre a Comunidade Blogueira. Como teria muito mais que três pessoas a quem passar este testemunho, e para não melindrar ninguém, passo-o a todos quantos quiserem responder.
Obrigada!


Paraíso

“Você tem o seu pincel, tem suas tintas, pinte o paraíso e depois entre nele”

Nikos Kazantzadis

As músicas da revolução

Na procura de informação sobre a Revolução dos Cravos, encontrei as canções de Abril.
Entre as 30 músicas de Abril esta é talvez a que mais me agrada:


Venham Mais Cinco

Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e além-mar


Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie ...
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,

A gente ajuda, havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie ...
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie,

Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Letra e música de: José Afonso

Cravos de Abril

domingo, abril 24, 2005

Leveza

Assim como uma doença pode surgir devido ao excesso de peso físico, uma alma que esteja pesada desenvolve doença espiritual.Ganhamos peso quando ouvimos e falamos coisas inúteis. Da mesma forma que o peso do corpo reduz minha agilidade para correr e escalar, o peso da mente me torna cansado e incapaz de superar os obstáculos. Se para perder peso físico tenho que fazer exercícios, para me sentir leve tenho que exercitar a alma através da meditação. Então, em vez de apenas correr eu conseguirei dar uma grande salto.

¤ Brahma Kumaris ¤

sábado, abril 23, 2005

A isto se chama imaginação!

Este anúncio interactivo foi criado pela Lowe da África do Sul para a POWA - People Opposing Women Abuse, uma ONG que luta contra o abuso das mulheres.
Quando o leitor tenta folhear a página, percebe que as folhas estão coladas. É possível ver apenas parcialmente que há uma imagem de pernas femininas sob um lençol. Ao puxar a folha, o adesivo vai cedendo e rasgando a página. Aí sim é possível ler e entender o anúncio.
Uma mulher nua deitada de pernas abertas e abaixo o título:
"If you have to force, it's rape"
(Se você precisa fazer força, é Violação).
Intitulada de "Force", a peça foi premiada com Leão de Prata no Festival de Cannes 2003 e Prata no CLIO Awards 2004.

sexta-feira, abril 22, 2005

Dia Mundial da Terra

Comemora-se a 22 de Abril o Dia da Terra.
Poderemos nós melhorar a qualidade de vida dos vindouros? É claro que sim! Mas para isso, não basta comemorar o Dia da Terra, apenas uma vez por ano, todos os dias têm que ser Dia da Terra. O Planeta azul, está em vias de se tornar um Planeta àrido e tórrido, onde as reservas de àgua tendem a desaparecer. Se não cuidarmos da Terra, ela também não cuidará de nós.
A falta de informação e a falta de consciência, levam a que cada vez mais o risco de desertificação aumente. O ser Humano, por onde passa, mata, aniquila e destrói sem pensar nos seus sucessores. São poucas as campanhas de sensibilização acerca dos resíduos tóxicos, e as crianças deveriam aprender nas escolas, que a prevenção é vital para que o ecossistema se mantenha inalterável.
Não basta festejar o Dia da Terra uma vez por ano! Ajude você também a salvar o planeta e plante uma árvore.

quinta-feira, abril 21, 2005

A Amizade é assim...

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segunda-feira, abril 18, 2005

Conclave

Como decorrerá o Conclave? De que origem será o novo mandatário da Igreja Católica? D.José Policarpo, tem hipoteses de vir a sentar no "trono", mas será que a nefasta situação económica que o nosso país vive, não pesará na altura de o elegerem? Será que apesar da periclitante situação politica, ainda assim podemos aspirar a ter um novo Papa português? Vamos aguardar e ver para crer, tal como S.Tomé

sábado, abril 16, 2005

A.M.I.

Para atribuir à AMI 0,5% dos seus impostos, na sua declaração de IRS. Basta preencher no Anexo H o Campo 902 do Quadro 9.
Se ainda não preencheu os seus impressos para as finanças, ainda vai a tempo.
Vá lá... Dê... Vai ver que não dói nada!!!


quinta-feira, abril 14, 2005

Eu não gostava do Papa João Paulo II

"" Este é o título de uma crónica escrita pelo jornalista Brasileiro Arnaldo Jabor ""
Eu não gostava do Papa João Paulo II

Escrevo enquanto vejo a morte do Papa na TV. E me espanto com a imensa emoção mundial.
Espanto-me também comigo mesmo: "Como eu estou sozinho!" ? pensei.

Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé alguma, no meio desse oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente. Meu pai, engenheiro e militar, me passou dois ensinamentos: ele era ateu e torcia pelo América Futebol Clube. Claro que segui seus passos. Fui América até os 12 anos, quando "virei casaca" para o Flamengo (mas até hoje tenho saudade da camisa vermelha, garibaldina, do time de João Cabral e Lamartine Babo) e parei de acreditar em Deus.

Sei que "de mortuis nihil nisi bonum" ("não se fala mal de morto"), mas devo confessar que nunca gostei desse Papa. Por quê? Não sei. É que sempre achei, nos meus traumas juvenis, que Papa era uma coisa meio inútil, pois só dava opiniões genéricas sobre a insânia do mundo, condenando a "maldade" e pedindo uma "paz" impossível, no meio da sujeira política.

Quando João Paulo entrou, eu era jovem e implicava com tudo. Eu achava vigarice aquele negócio de fingir que ele falava todas as línguas. Que papo era esse do Papa? Lendo frases escritas em partituras fonéticas...
Quando ele começou a beijar o chão dos países visitados, impliquei mais ainda. Que demagogia! ? Reinando na corte do Vaticano e bancando o humilde...

Um dia, o Papa foi alvejado no meio da Praça de São Pedro, por aquele maluco islâmico, prenúncio dos tempos atuais. Eu tenho a teoria de que aquele tiro, aquela bala terrorista despertou-o para a realidade do mundo. E o Papa sentiu no corpo a desgraça política do tempo. Acho que a bala mudou o Papa. Mas fiquei irritadíssimo quando ele, depois de curado, foi à prisão "perdoar" o cara que quis matá-lo. Não gostei de sua "infinita bondade" com um canalha boçal. Achei falso seu perdão que, na verdade, humilhava o terrorista babaca, como uma vingança doce.

E fui por aí, observando esse Papa sem muita atenção. É tão fácil desprezar alguém, ideologicamente...
Quando vi que ele era "reacionário" em questões como camisinha, pílula e contra os arroubos da Igreja da Libertação, aí não pensei mais nele...Tive apenas uma admiração passageira por sua adesão ao Solidariedade do Walesa mas, como bom "materialista", desvalorizei o movimento polonês como "idealista", com um Walesa meio "pelego". E o tempo passou.

Depois da euforia inicial dos anos 90, vi que aquela esperança de entendimento político no mundo, capitaneado pelo Gorbatchev, fracassaria. Entendi isso quando vi o papai Bush falando no Kremlin, humilhando o Gorba, considerando-se "vitorioso", prenunciando as nuvens negras de hoje com seu filhinho no poder. Senti que o sonho de entendimento socialismo-capitalismo ia ser apenas o triunfo triste dos neo-conservadores. O mundo foi piorando e o Papa viajando, beijando pés, cantando com Roberto Carlos no Rio. Uma vez, ele declarou: "A Igreja Católica não é uma democracia". Fiquei horrorizado naquela época liberalizante e não liguei mais para o Papa "de direita".

Depois, o Papa ficou doente, há dez anos. E eu olhava cruelmente seus tremores, sua corcova crescente e, sem compaixão alguma, pensava que o Pontífice não queria "largar o osso" e ria, como um anticristo.
Até que, nos últimos dias, João Paulo II chegou à janela do Vaticano, tentou falar... e num esgar dolorido, trágico, foi fotografado em close, com a boca aberta, desesperado.
Essa foto é um marco, um símbolo forte, quase como as torres caindo em NY.

Parece um prenúncio do Juízo final, um rosto do Apocalipse, a cara de nossa época.
É aterrorizante ver o desespero do homem de Deus, do Infalível, do embaixador de Cristo.
Naquele momento, Deus virou homem. E, subitamente, entendi alguma coisa maior que sempre me escapara: aquele rosto retorcido era o choro de uma criança, um rosto infantil em prantos! O Papa tinha voltado a seu nascimento e sua vida se fechava. Ali estava o menino pobre, ex-ator, ex-operário, ali estavam as vítimas da guerra, os atacados pelo terror, ali estava sua imensa solidão igual à nossa. Então, ele morreu.
E ontem, vendo os milhões chorando pelo mundo, vendo a praça cheia, entendi de repente sua obra, sua imensa importância. Vendo a cobertura da Globo, montando sua vida inteira, seus milhões de quilômetros viajados, da África às favelas do Nordeste, entendi o Papa. Emocionado, senti minha intensíssima solidão de ateu. Eu estava fora daquelas multidões imensas, eu não tinha nem a velha ideologia esfacelada, nem uma religião para crer, eu era um filho abandonado do racionalismo francês, eu era um órfão de pai e mãe. Aí, quem tremeu fui eu, com olhos cheios d'água. E vi que Karol Wojtyla, tachado superficialmente de "conservador", tinha sido muito mais que isso. Ele tinha batido em dois cravos: satisfez a reacionaríssima Cúria Romana implacável e cortesã e, além disso, botou o pé no mundo, fazendo o que italiano algum faria: rezar missa para negões na África e no Nordeste, levando seu corpo vivo como símbolo de uma espiritualidade perdida.
O conjunto de sua obra foi muito além de ser contra ou a favor da camisinha.

Papa não é para ficar discutindo questões episódicas. É muito mais que isso. Visitou o Chile de Pinochet e o Iraque de Saddam e, ao contrário de ser uma "adesão alienada", foi uma crítica muito mais alta, mostrando-se acima de sórdidas políticas seculares, levando consigo o Espírito, a idéia de Transcendência acima do mercantilismo e ditaduras. E foi tão "moderno" que usou a "mídia" sim, muito bem, como Madonna ou Pelé. E nisso, criticou a Cúria por tabela, pois nenhum cardeal sairia do conforto dos palácios para beijar pé de mendigo na América Latina.
João Paulo cumpriu seu destino de filósofo acima do mundo, que tanto precisa de grandeza e solidariedade.

Sou ateu, sozinho, condenado a não ter fé, mas vi que, se há alguma coisa de que precisamos hoje é de uma nova ética, de um pensamento transcendental, de uma espiritualidade perdida.
João Paulo na verdade deu um show de bola.


( mudam os tempos, mudam as vontades e muda também muitas vezes, o julgamento que fazemos dos demais )


domingo, abril 10, 2005

Ataque ao Pentágono?!


O F.B.I. desmentiu os rumores de que teria sido um míssil, e não um Boeing, o que teria atingido o Pentágono a 11 de Setembro de 2001.
Como se pode ver no filme Pentagon Strike, não há vestígios de avião.

É normal nos E.U.A. a verdade ser substituída pelas meias verdades e mentiras, forjadas no intuito de ludibriar os mais crédulos. Num país onde desaparece uma pessoa a cada 10 minutos, não é de estranhar que este misterioso boeing tivesse desaparecido...

Testa os teus reflexos

Eu sou a ovelha negra que não berra e se aquieta Mais um teste, desta vez para os reflexos.

Não me saí muito mal, mas ainda preciso de treinar.

As ovelhas ganharam e fugiram quase todas, não sei, mas creio que, inconscientemente era mesmo isso que eu queria, liberdade!

sexta-feira, abril 08, 2005

Poesia

Foto de : Miguel Andrade
Retirada de: Olhares


Trovas da lua
motes sem rima
fora da regra.

Verso solto
como o sentir.

Assim é
o teu poeta...

Sem ter a quem trovar
faço-o.
Sem te saber comigo
tenho-te.

Sinto-me um espelho
a reflectir palavras
cores e odores.

Não existe retorno
na poesia...

Sinto apenas o teu
revolver de alma
e isso basta-me.

Não és o espelho
mas tens o mar
dentro de ti.

Blast

Ghandi

Tenha sempre
bons pensamentos,
porque os seus
pensamentos se
transformam em suas
palavras.

Tenha boas palavras,
porque as suas palavras se
transformam em suas acções.

Tenha boas acções
porque as suas acções se
transformam em seus hábitos.

Tenha bons hábitos
porque os seus hábitos se
transformam em seus valores.

Tenha bons valores
porque os seus valores se
transformam no seu
próprio destino.

Ghandi

quarta-feira, abril 06, 2005

Contos de Cabo Verde procuram-se

No Palavra Imagem li este conto tradicional de Cabo Verde. Sempre me apaixonaram os contos, fossem eles tradicionais ou não. Quando era pequena lembro que a minha avó me contava "contos" que datavam da sua meninice. Infelizmente esses contos morreram com ela.
Por isso acho interessante o que o Palavra Imagem pretende fazer, resgatar os contos tradicionais de Cabo Verde, publicá-los para que não se percam das memórias.
Se você sabe de algum conto Cabo Verdiano pode envia-lo para: palavraimagem@yahoo.com

Unine

Era uma vez uma mãe que teve uma filha muito, muito bonita. Tão bonita que o sol, mal um dia a viu, logo se perdeu de paixão por ela. Ciumento, não deu mais luz nesse dia para que outros não a vissem e também não se apaixonassem pela linda menina. Fez-se um eclipse. A mãe, com medo de ficar sem a única filha que tinha, a única companheira que Deus lhe dera, resolveu escondê-la dos olhos do mundo.
A menina chamava-se Unine e pela mãe foi levada e escondida numa gruta, o que dificilmente lhe seria perdoado por muitos sete anos e sete dias de vida que lhe fosse dado viver .... leia mais

terça-feira, abril 05, 2005

Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA...

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos...

Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos actual Ministro da Educação Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! "


Este discurso não foi publicado. Ajude a divulga-lo porque é importante, e mais ainda, porque foi censurado.

segunda-feira, abril 04, 2005

A Escola

Nos Cachopos, um lugarejo que fica entre Alcácer e Comporta, há um restaurante de seu nome A Escola que vale a pena visitar. O nome A Escola, deve-se ao facto do edifício ter sido em tempos, uma escola primária. De construção simples, é um local onde o luxo não impera, a nota dominante é a qualidade da comida.

A Escola é sem dúvida alguma um local onde se aprende a apreciar a comida tradicional da região, recuperada aos poucos pelo seu dono e cozinheiro. Da ementa vastíssima, consta entre outros, uma Açorda Alentejana com Enguias Fritas que fazem a delicia de qualquer um. Podemos também comer umas Batatas de Rebolão com Ripinhas de Entrecosto bem crocantes, ou uma Empada de Coelho Bravo que nos deixam com água na boca.

Costumo visitar A Escola, para me reunir com um grupo de amigos, também eles apreciadores da boa cozinha. Recentemente estive lá e comi um Cherne à Barqueiro que estava divino.

Não posso é claro deixar de referir as sobremesas, que mais parecem manjares de deuses. Desde o Morgado, à Encharcada de Noz, passando pela Tarte de Pinhão e o Bolo de Figo entre outros, qualquer deles nos faz subir ao céu. Para finalizar oferecem-nos um Licor de Bolota, home made é claro, que é a cereja no cimo do bolo.

Um local a visitar muitas vezes, sem dúvida alguma.

Telefone para reservas : 265 612 816

sábado, abril 02, 2005

Miragem

Miragem ou oásis?

Eu simplesmente sei
o sabor da água do mar.
Sei o trago amargo a sal.
Sinto o vento a castigar...

Sei as luas e as marés,
sei as estrelas e as monções
Sinto o fogo que incendeia,
sei-o a arder forte no frio.

Sinto a luz que irradia...
Eu simplesmente sei
A miragem dos teus olhos.



Blast

O Papa morreu

João Paulo II

"O Santo Padre morreu esta noite, às 21h37, nos seus aposentos privados", anunciou o comunicado do Vaticano, sendo que esta notícia foi anunciada imediatamente à multidão reunida em vigília na Praça de S. Pedro, que reagiu com comoção e aplausos.

O Papa Peregrino, cujo nome de baptismo era Karol Wojtyla, contava 84 anos de idade e preparava-se para completar, em 2005, 27 anos de Pontificado, o terceiro mais longo de sempre.

O estado de saúde do Santo Pontífice vinha-se degradando ao longo das últimas semanas, desde que foi sujeito a uma traqueotomia no passado dia 24 de Fevereiro, na sequência de uma infecção na garganta provocada por uma forte gripe que obrigou a que tivesse de ser hospitalizado por duas vezes.

A confirmar o estado bastante débil em que João Paulo II se encontrava, no passado dia 27, foi a primeira vez, em 26 anos de papado, que não presidiu à missa de Domingo de Ressurreição nem pronunciou a habitual bênção “Urbi et Orbi”. Na altura, os seus esforços para tentar falar aos fiéis reunidos na Praça de S. Pedro, sem o conseguir, comoveram o Mundo.

Cerca de duas horas e meia antes do anúncio da morte do Papa, um outro comunicado do Vaticano referiu que João Paulo II reagia positivamente ao contacto com as pessoas que chegavam perto dele, apesar de sofrer de uma febre muito alta.

Neste boletim médico, que estava previsto para as 18h00 locais (17h00 em Lisboa), mas acabou por ser divulgado com pouco mais de uma hora de atraso, às 19h10 locais (18h10 em Lisboa), o Vaticano voltou a repetir que a condição do Santo Pontífice era 'muito grave'.

O conclave para eleger um novo Papa deverá começar dentro de 15 a 20 dias, contando com a participação de cerca de 120 cardeais de todo o Mundo, que vão reunir-se na Capela Sistina. Para a eleição ser válida, terá de contar com dois terços dos votos.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, abril 01, 2005

Perdoa Amor...

Imagem retirada de: Webshots



Por jamais abrir mão deste teu amor...

Às vezes louco, obsessivo,

Um amor bandido...

Um amor que mesmo não sendo correspondido,

Faço questão de cultivar,

Com a esperança de que um dia,

Sendo reconhecido,

Possa tê-lo ao meu lado

Para sempre

Perdoa Amor... Perdoa

Blast