Sem forças...
O sol já se esconde
Vê o rasto vermelho da partida
Olha a sua luz, difusa, cansada
Sem força para queimar
As aguas imensas, douradas
Vê como estão serenas, cansadas
Sem forças para ondular
As rochas, negras, silenciosas
Vê como estão gastas, imóveis
Quais sentinelas cansadas
Sem forças para velar
O vento já não se sente
Vê como está ameno, afavel
É agora uma brisa suave, cansado
Sem forças para soprar
Os pássaros aos bandos
Poisaram na areia molhada
Vê como estão belos e cansados
Sem forças para voar
Olha agora para mim
Acaricia o meu corpo, pesado
Vê os meus olhos vencidos,
sem brilho...
Guarda no teu peito,
o meu rosto cansado
Sem forças para amar.
Jac ®
1 Comments:
gostei muito do poema, mas entristeci-me ao lê-lo
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