É pena que...
É pena que o último acto do nosso tempo na terra seja morrer, porque a morte teria tanta coisa a ensinar-nos sobre a vida... Ela mostraria quanto tempo se perde a cuidar de coisas efêmeras... Apontaria tantos erros que poderiam ser evitados... Iluminaria tantos bens que ficaram ocultos na escuridão... Daria tantas lições do amor que não foi verdadeiramente praticado... Faria com que cada um de nós vivesse melhor a sua vida, em preparação para a eternidade.
É pena que o último acto do nosso tempo na terra seja morrer...
2 Comments:
Perdoa-me o pragmatismo, mas para mim a morte de tão inevitável é indispensável. Uma espécie do fechar do pano no ùltimo acto. Nas chamadas mortes naturais, acredito que é desejada, pelos mais tranquilos. Uma espécie de descanso merecido para quem deu vida e desempenhou o melhor que pôde, o papel do personagem que lhe calhou ou escolheu ser em vida. Por vezes... e é bom que sejam a maior parte das vezes, é natural que fiquem saudades. De quem parte e de quem fica. Mas a dôr... quando o luto não ajuda a digeri-la... é preferivel que seja abandonada, para podermos fazer o nosso próprio papel sem amargura nem ressentimento.
Porém ele há mortes e mortes, e se cada morte representa uma perda de alguém que nos é querido, há no entanto uns que são mais queridos que outros, uns que aceitamos melhor que partam do que outros, quer porque tinham toda uma vida pela frente, quer por serem a nossa maior paixão, ou ainda, por simplesmente não aceitarmos e muito menos compreendermos essas mortes.
No entanto no post, pretendia dizer que com a morte aprende-se muito, aprende-se a valorisar a vida, o que nem sempre fazemos até a vermos de perto.
Besitos
Enviar um comentário
<< Inicio