sexta-feira, dezembro 31, 2004

Feliz 2005

Neste último dia do ano, olhando para trás, faço o balanço e chego à conclusão que foi positivo. É no entanto um ano que não me vai deixar saudades, estava mortinha para chegar a 2005.

Este ano que hoje termina, apesar de positivo, basta estarmos vivos para que seja positivo, não foi um ano de conquistas, não foi um ano de glórias.

2005 é o meu ano, não só porque termina em 5, mas por celebrar meio século de existência.

Pois é estou quase com cinquenta (há moda antiga que eu gosto mais) anos, e pensar que quando eu tinha 15 anos, achava os de 30 uns velhos (rs)...

Desejo a todos os que por aqui passarem, um 2005 pleno de coisas boas, muita saúde, amor, alegria e paz, que o resto vem por acréscimo.

Feliz 2005

A "cromo" do ano

Se a estupidez fosse adorno, ela seria uma árvore de Natal... Enfim ...Na SIC Notícias deu uma reportagem onde entrevistaram portugueses que partiram depois da tragédia para a Tailândia, mantendo as férias marcadas como antes de tudo acontecer. Dulce Ferreira respondeu que já tinha as férias marcadas, que não tinha ficado nada preocupada com o que tinha acontecido, porque os pais, que lá estavam, tinham enviado uma mensagem a dizer que tinha havido "uns tsunamis e umas coisas", mas estavam bem.

Quando a jornalista lhe perguntou se estava triste com toda a situação Dulce Ferreira respondeu " sim, claro, agora já não vou ter todas as condições de férias que iria ter se por acaso não tivesse acontecido nada disto, por outro lado, estou contente, porque vejo as coisas mais ao natural, como elas são."

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Catástrofe mundial

Já quase tudo foi dito, as imagens mais chocantes foram mostradas, os balanços mais negativos foram realizados, as piores estatísticas são o mote diário, as mortes são incontabilizáveis, perante este cenário mórbido resta apenas uma coisa a fazer. Apelar à generosidade de todos e de cada um.

Um pequeno contributo pode e faz a diferença.

Estas são algumas das instituições que se propoem ajudar, sei que não é só um propósito, eles ajudam mesmo.

Como diz o anúncio da Ami, "vá lá dê, vai ver que não dói nada"



Assistência Médica Internacional:
Banco Espírito Santo – nº 015/40000/0006
Multibanco - entidade 20909 e referência 909 909 909 em
Pagamento de Serviços
Tranferência bancária para o BES -
NIB 000700150040000000672


SOS Crianças da Ásia da Unicef:
Caixa Geral de Depósitos
– NIB 003501270002824123054


Caritas ajuda vítimas do Sudeste asiático: Caixa Geral de Depósitos
– NIB 003506970063091793082


Apelo emergência da Cruz Vermelha:
Banco Português de Investimento
– NIB 001000001372227000970




quarta-feira, dezembro 29, 2004

Tsunami

Quando a morte faz surf... ou, a onda do diabo.
Para as Próximas 24 Horas...

Só por hoje,
direi que estou de mal com a depressão
e se ela der as caras,
aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.

Só por hoje,
darei alta aos analistas,
psicólogos, psiquiatras,
conselheiros, filósofos
e proclamarei
que se antes eu era porque era o que eu era,
agora sou o que sou porque sou tão feliz
quanto penso que sou.
Como penso que sou feliz,
logo sou.

Só por hoje,
direi que a vida é uma festa,
acreditarei que a vida é uma festa
e farei da festa a minha vida.

Só por hoje,
tomarei um porre de alegria!

Só por hoje,
admitirei que todo homem nasce feliz,
passa a infância feliz,
depois cresce e esconde a felicidade
para que não a roubem,
só que daí
esquece onde a colocou.
Mas só por hoje lembrarei
que estás na minha mente.

Só por hoje,
rirei à toa e contar-me-ei
uma piada tão velha
quanto a história daquele sujeito
que olhava por cima do óculos
para não gastar as lentes.

Só por hoje,
revelarei ao mundo que sou feliz
e chamarei de absurda
toda opinião contrária.

Só por hoje,
acreditarei que ri melhor
quem ri por si mesmo.
Já estou rindo.

Só por hoje,
informarei a todos
que sou tão feliz
quanto resolvi ser.

Só por hoje,
guardarei a seriedade no baú
e deixarei que a criança interior
brinque comigo o tempo todo.

Só por hoje,
Estarei tão bem-humorado
que rirei até daquele anúncio
que diz: "Vende-se uma mala
por motivo de viagem."

Só por hoje,
admitirei que ser feliz
é tão simples quanto dizer
que sou feliz.

Só por hoje,
estarei tão feliz
que não sentirei falta de sentir
falta da felicidade.

Só por hoje,
expulsarei da minha casa a tristeza
e hospedarei a alegria,
o sorriso e o bom-humor.

Só por hoje,
abrigarei a felicidade sob o meu teto,
vesti-la-ei com roupas do bem-estar,
dar-lhe-ei a comida do sorriso,
a bebida da alegria
e a divertirei com conversas
agradáveis e positivas.

Só por hoje,
me divorciarei do passado,
romperei o namoro indecoroso
com os males do presente
e me casarei indissoluvelmente
com a felicidade.

Só por hoje,
hastearei a bandeira do bom-humor
sobre meu próprio território.

Só por hoje,
decidirei que sou
definitivamente
FELIZ...

(a.d.)
***
Faça destas 24 horas as suas 24 horas durante os próximos 365 dias.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Memórias Africanas - Wiskily -

Sofia, a minha filha mais velha, foi um bebé muito pacato, talvez devido ao tratamento de choque à base de valium que eu fiz para que ela pudesse nascer (conto-vos noutra altura). Tinha-mos um parque em rede onde eu a colocava para que ela brincasse. Ela costumava ficar numa das pontas, e olhando os brinquedos do outro lado, brincava à distância...
Era engraçado ve-la rindo e palrando com os brinquedos. Sofia cresceu e a pacatez diminui.

Um dia, na casa de uma vizinha onde esperava-mos que os respectivos maridos chegassem para almoçar-mos, preparamos a mesa com os aperitivos e deixamos as bebidas sobre a mesa. A dada altura deixamos de ouvir as taramelices da Sofia, (ela tinha 3 anitos) e fomos as duas ver dela.

Quando chegamos à varanda, a boa da Sofia, tinha deitado uma dose generosa de bebida num copo e preparava-se para lhe colocar o gelo. Quando lhe perguntei o que pensava que estava a fazer, ela respondeu muito prontamente:

- Um "wiskily" maman, tou a fazer um wiskily!!!

segunda-feira, dezembro 27, 2004

O Tronco de Natal

O nosso Tronco estava muito mais bonito do que este, mas infelizmente ninguém o fotografou para mais tarde recordar...Entre as rabanadas e os sonhos, as filhós e o arroz doce, o Tronco de Natal ocupava magistralmente o seu lugar. Várias foram as vezes que escutei alguém dizer: que belo Tronco... e ele parecia que escutava pois até ganhava novo brilho (creio que nesta altura o espumante já estaria a fazer efeito).
Ao longo de toda a noite da Consoada e também durante todo o dia de Natal, fui reparando que apesar de elogiado o Tronco continuava intacto.
Nestes dias come-se sempre demais e nós não fomos excepção, a aletria e o arroz doce iam desaparecendo na mesa e até as queijadinhas de requeijão da Tia Aurora (que não dá a receita a ninguém), tinham terminado, mas o Tronco lá estava, inteiro e lindo. Dei por mim a contabilisar as vezes que alguém pegou na faca para o cortar, mas desistiu a meio, em prol de um sonho ou rabanada... é curioso como conseguimos ocupar a mente com coisas destas.
Finalmente e depois de ter esgotado todas as hipóteses de mudar, a tia Beatriz, senhora de 70 e muitos, baixinha e seca como uma passa de uva, pediu-me: ó filha corta um pedaço de Tronco para a tia. A minha boca rasgou-se num sorriso largo e disse sem me conter: ufa...até que enfim.
Cortei o Tronco que ao que parece estava muito bom, e por lá fiquei a ver como os doces agora me pareciam todos da mesma importância, o ar magestoso do Tronco perdeu-se com o primeiro corte, parecia agora, um pinheiro sem crista.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Metáfora do dia

Portugal é um pacote de arroz com bagos desiguais. Um quinto da população come baguinhos, a classe média come bagos e depois há uma pequena minoria que são «Os amigos do Bagão».

Bolo Rei

Bolo ReiTanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o bolo-rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869. A pouco e pouco, a receita do bolo-rei generalizou-se.

Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava.

No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais. Diz-se que este bolo-rei foi feito segundo receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.

Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de Cascais passou a ter bolo-rei quase todos os dias. Na altura, já muitas confeitarias de Lisboa o vendiam. Assim, actualmente em Portugal, o consumo de Bolo Rei é mais significativo entre finais de Novembro e o dia 6 de Janeiro.

Embora, o gosto por este bolo no nosso país faça com que ele seja vendido durante todo o ano, a verdade é que as vendas deste disparam durante a época acima assinala, até porque durante a época natalícia, o Bolo Rei não se limita a ser um bolo com um gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro símbolo desta época!

Não há dúvidas, que o bolo-rei veio de Paris. O «nosso» bolo-rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de massa levedada (massa de pão).

Acrescenta-se, de qualquer modo, que as várias receitas os bolos continham uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana. Hoje em dia, o bolo-rei inclui um brinde e uma fava. O brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas.

A fava representa uma espécie de azar: quem ficar com ela tem que comprar outro bolo-rei.

Desejo a todos os visitantes um excelente Natal!

terça-feira, dezembro 21, 2004

Pois é....

Perguntem pra quem cá ficar, que eu já tôu de saída...

domingo, dezembro 19, 2004

Reflexão

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."

Shakespeare

sábado, dezembro 18, 2004

Pat

A Pat é uma menina na casa dos vinte anos, alegre e bem disposta que vive em Gaia com os pais. Pat sofre de Trissomia 21. Conheci a Pat numa sala de chat, é curioso como o mundo virtual por vezes nos desnuda e nos torna transparentes.

A Pat começou por ser mais uma das pessoas que vinham ao chat, mas depressa se tornou "a pessoa". Muito meiga e sobretudo muito curiosa, tinha tido uma má experiência, quando "aterrou" na Virtual. Foi acolhida com todo o carinho, tendo em conta não o problema dela, mas a desilusão que um ser humano lhe tinha causado.

À medida que o tempo foi passando a Pat, afeiçoou-se muito a mim e eu a ela, a tal ponto que cheguei a ir ao Porto, com um grupo de amigos, só para almoçar com ela. Era quase como uma dependência, ela aguardava a hora que eu "entrava" na sala de chat com ansiedade, hoje graças a Deus essa "dependência" passou, e a Pat, apesar de continuar a vir todos os dias à Virtual, já não sente a mesma ansiedade, e agora até fala em deixar de aparecer durante uns tempos.
Ela esteve em Lisboa no mês de Junho, veio a meu convite para um almoço de internautas.

A Pat é muito alegre e várias foram as vezes que o seu riso solto nos contagiou durante esse almoço. Lembro-me que pediu para comer, um bitoque com 2 ovos (á moda de Gaia dizia ela) , e um creme queimado, que eles não dizem leite creme (rs). À tarde, nesse dia, fui levá-la à Gare do Oriente, para que seguisse no expresso para Gaia, ainda no cais dizia agarrada a mim:
" Ana quando houver outro almoço eu posso vir?"
Claro disse-lhe eu, podes vir as vezes que quiseres. E ela lá subiu para o comboio bem mais tranquila.

Não sei se a Pat virá mais alguma vez a Lisboa, sei sim que aquele deve ter sido um dos dias mais felizes da sua vida.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

27

17 de Dezembro de 197727 anos de casamento!
Não, não vou dizer que parece que foi ontem, se o fizesse não seria honesta comigo mesma, os anos passaram e demos por eles, graças a Deus. Não gostaria de passar pelos anos sem os ter sentido vivido.

Nestes anos, bastantes, muito foi o que aprendi, eu e os outros.

Anos bons, anos maus, de tudo um pouco, alegrias, tristesas, conquistas, derrotas, enfim toda uma vida.
Há 27 anos eu era uma menina, pouco sabia da vida, hoje sei mais qualquer coisa (rs), mas, continuo a ser aquela menina assustada que chegou a África 15 após o casamento, com vontade de aprender, tudo e mais alguma coisa. Bons tempos, esses vividos em África, sinto saudades...

Hoje bem mais "maduros", eu e ele, será que, se de alguma forma, pudessemos voltar atrás no tempo, nos voltavamos a casar?
Sim!!! Sem sombra de dúvida, pela parte que me toca (rs).

E ele? Bom, a ele terão que perguntar (rs)!

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Humor "dentro" da lei

Humor dentro da leiUm aluno de Direito é chamado para um exame oral e o professor pergunta: - O que é estelionato? - É o que o senhor professor está fazendo. O professor, muito indignado: - Ora essa, explique-se! - Segundo o Código Penal, comete estelionato todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para prejudicá-lo.
O avião estava com problemas nos motores e o piloto pediu às comissárias de bordo para prepararem os passageiros para a aterragemforçada; depois, ele chama uma atendente na cabine para saber se tudo está bem e ela responde: - Todos estão preparados, com cinto de segurança e na posição adequada, menos um advogado, que está entregando o seu cartão aos passageiros.
Numa audiência tumultuada, a promotora vira-se para o advogado e fala: - Doutor, o senhor é tão irritante que, se eu fosse sua mulher, colocaria veneno no seu café. O advogado, não menos irritado, responde: - Ora, Excelência, se eu fosse seu marido, tomaria com prazer tal café...
Dois advogados saem do escritório cansados... Com a gravata semi-aberta, o cigarro no canto da boca, depois de um dia estafante de trabalho, um vira para o outro e pergunta: - Vamos tomar alguma coisa? O outro arregala os olhos empolgado e responde: - Vamos!!! De quem????
O sujeito chega para um amigo, advogado, e diz: - Quanto você cobra para me responder duas perguntas? - Quinhentos euros! Qual é a segunda?
O filho, advogado recém-formado, chega todo sorridente para contar a novidade para o pai, advogado titular do escritório: - Papai! Papai! Em um dia, resolvi aquele processo em que você esteve trabalhando por dez anos! O pai aplica um safanão na orelha do filho e berra: - Idiota! Este processo é que nos sustentou nos últimos dez anos!


segunda-feira, dezembro 13, 2004

Sismo

Sismo de magnitude 5.4 na escala de Richter

Um sismo foi sentido às 14:20 em praticamente todo o país. De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), o abalo teve uma intensidade de 5.4 na escala de Richter.

O epicentro se registou-se 117 quilómetros a sudoeste do Cabo de São Vicente.

O sismo foi sentido com intensidade 4 na escala de Mercalli modificada na região de Lisboa. Esta escala mede a intensidade do tremor e o grau 4 corresponde a uma intensidade moderada (vibração de portas e janelas, vidros e loiças chocam e veículos estacionados balançam).

O sismo foi sentido pelas populações causando algum alarme. Muitos procuraram obter informações junto dos Bombeiros e Protecção Civil.

O abalo foi sentido, nomeadamente, em Guimarães, Leiria, Figueira da Foz, Lisboa, Évora, Beja, Lagos, Portimão, Faro, Vila Real de Santo António e Tavira.

A escala de Richter mede a energia libertada por cada terramoto. Baseia-se no registo sismográfico e tem uma magnitude máxima de 8.

Ps: Não admira que eu a essa hora me tenha sentido toda a tremer e já pensava que me estava a dar uma coisinha má (rs), ainda não fui desta, é que vaso ruim não quebra, como dizia a minha avó que por acaso até era sábia...

Memórias Africanas - Continuação

O banho da Fofinha

Ja vos falei da minha gata Fofinha (Muamba de Gato), era uma gata sem raça, daquelas de pelo branco alvo como a neve e tinha as pontas das patitas pretas, parecia que andava sempre de meias.
Essa gata foi a companheira de brincadeiras da minha filha mais velha, tinham a mesma idade, nasceram no mesmo mês e quase no mesmo dia.
A cumplicidade entre elas era enorme e bonita de ver. A gata seguia a Sofia por todo o lado e a Sofia não largava a gata por um instante, onde estivesse uma, seguramente estava a outra.
Um dia oiço a Fofinha miar, mas um miado tão aflito que parecia que a estavam a afogar, de repente calou-se e eu pensei que tivesse sido algum dos cães que a tivesse assustado. Novamente o mesmo mio aflito e aí, já intrigada, fui ver o que se passava.
Sofia, do alto dos seus 2 anos e meio, tinha decidido que a Fofinha precisava de se lavar pois tinhas as patas sujas... Então os miados tinham a ver com cada "mergulhadela" que a Sofia infligia à pobre bichana. Pegava nela pelo pescoço, mergulhava-a no tanque de lavar a roupa e chocalhava para tirar o sabão.
Durante todo este processo a gata apenas miou, e em nenhuma ocasião tentou sequer soltar-se ou arranhar a minha filha.

Tenho saudades da Fofinha!

O meu sotão

No prédio onde eu vivo existe um sotão do qual quase ninguém se serve.

O sotão é imenso e tem uma lareira óptima.
Hoje de tarde ajudei a minha filha e os colegas dela a acender essa lareira e agora eles preparam-se para fazer uma noitada. Já falam até em assar umas chouriças e umas tiras de entremeada, com umas cervejas á mistura devem fazer uma festa.
É giro ver que esta geração começa a usar de novo o sotão.
Em tempos este sotão foi palco de algumas reuniões de familia, festas de aniversário e até mesmo o baptizado dos meus filhos, foi lá festejado, já lá vão mais de 20 anos, mas a magia do sotão mantem-se.
A lareira acesa confere-lhe uma temperatura amena e que convida à conversa, contam-se histórias de antigamente, ouvem-se anedotas e episódios caricatos da vida de cada um.
É agradável estar no sotão, espero que eles façam disto um hábito e que dêem vida a algo que foi por nós (os cotas), morto e quase enterrado.

domingo, dezembro 12, 2004

Patinagem na Torre Eiffel


- O mais novo ringue de patinagem no gelo de Paris pode não ser grande, mas a 57 metros de altura oferece uma vista garantida. A partir da próxima semana, os patinadores poderão praticar piruetas eoutras posições, na plataforma do primeiro andar da torre Eiffel com uma vista estonteante dos telhados da capital.

"As pessoas irão esquiar no centro da torre", disse Isabelle Esnous do grupo SNTE, que administra o monumento. Cerca de 80 pessoas por vez podem esquiar no ringue de 200 metros quadrados.

Isabelle disse que ninguém deve ter receio de cair da torre num movimento entusiasmado.

"Não está no topo de um vácuo. O ringue está localizado em cima de uma plataforma e todas as medidas de segurança são adequadas", disse ela, acrescentando que a torre já teve um pequeno ringue de gelo em 1969.

Cerca de 6 milhões de pessoas sobem na torre de 324 metros de altura a cada ano. O ringue de gelo estará em atividade de 10 de dezembro até 23 de janeiro.

Informação Agência Reuters-Paris

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Até breve...Até à Primavera!

Em pequena adorava o Inverno!
Assim que chegava o Outono, eu começava logo a imaginar as brincadeiras com as folhas caídas, nas quais mergulhava os pés até os perder de vista. O cheiro das castanhas assadas lembrava-me que o Inverno estava à porta. Nessa altura Inverno era sinónimo de prendas no Natal, festividade muito apreciada por quase todos os membros da nossa modesta família.

Fui crescendo e o Inverno foi perdendo interesse em prol do Verão escaldante, em que dourava a pele, sob o sol quente das manhãs, na praia de Carcavelos. Foi uma época boa da minha vida! Tinha 18 anos...

Hoje volvidos que estão mais de trinta anos, tenho a firme certeza que a minha estação é a Primavera. No Inverno o frio toma conta do meu corpo e quase não consigo mexer-me, a cama e a sua tépida temperatura chamam-me mal o sol se esconde, do Outono aprecio as cores, os vermelhos e os castanhos com os quais eu me identifico, e os cheiros. O cheiro da terra molhada pelas primeiras chuvas, enche-me as narinas e faz-me sonhar... Já o Verão perdeu toda a sua magia, o sol passou de amigo a inimigo número 1, a velhice tem destas coisas.

Na Primavera os entardeceres idílicos transportam-me para tempos nunca vividos mas largamente sonhados. A Primavera recarrega-me as baterias, é dela que extraio a energia para atravessar as outras estações.

Mas, ainda vem longe minha estação por excelência, e neste Inverno frio, muito frio, todas as vontades se desvanecem, até mesmo a de escrever. Vou hibernar, como fazem os ursos no Polo Norte, vou parar durante uns tempos e aguardar que o Inverno passe, e quem sabe, com ele passe também, esta vontade de nada fazer.

Até breve... Até à Primavera...

Hasta la Vista...

O que todos os Portugueses (ou qse todos) querem dizer...

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Pelo sim pelo não aqui fica o aviso!

Dizem que isto já está a acontecer em Portugal.
Tenha cuidado e não responda a perguntas "aparentemente" certas.
Estará mais bem preparado para se proteger se estiver a par deste novo tipo de fraude com cartões de crédito feito via telefone.
Os scammers estão a cada dia mais criativos!

É assim:

Você recebe uma chamada e a pessoa diz:

- "Estamos a falar do Departamento de Segurança de VISA (ou outra, por exemplo). Chamo-me Fulano e meu número de identificação funcional é 12460. O Senhor comprou (qualquer coisa estranha como um dispositivo anti-telemarketing) no valor de 497,99 Euros a uma empresa sediada no Arizona, USA?"

É claro que você responde que não, ao que se segue:

- "Provavelmente o seu cartão foi clonado e estamos a ligar-lhe para verificar. Se isto for confirmado, será emitido um crédito ao seu favor".

Este tipo de transacção está a acontecer com despesas que variam de 297 Euros
até 499 Euros, justamente por ser abaixo do valor de 500 Euros, que acciona a
maioria dos alertas.
A conversa segue:

- "Antes de processar o crédito, gostaríamos de conferir alguns dados. O seu endereço é tal?"
(Isto pode ser retirado facilmente das listas telefónicas via Internet).

Ao responder que sim, o scammer continua:

- "Qualquer questão que o senhor tenha, deverá ligar o número 0-800 que se encontra na parte de trás de seu cartão e pedir para falar ao Departamento de Segurança. Por favor, tome nota do seguinte número de protocolo" (o bandido dá-lhe então um número de 6 dígitos) e pede: - O senhor poderia lê-lo para confirmar?"

Aqui vem a parte mais importante da fraude. Ele diz, então:

- "Desculpe, mas temos que verificar que o senhor está de posse de seu cartão. Por favor, pegue no seu cartão e leia o seu número".

Feito isto, ele continua:

- "Correcto. Agora vire o seu cartão e diga os 3 últimos algarismos (ou 4, dependendo do cartão)".

Estes são os 'Números de Segurança" (Pin Number) que você usa para fazer compras via Internet, para provar que é efectivamente titular do o cartão!

Depois que você diz os referidos números:

- "Correcto! Entenda que era necessário verificar que o cartão não estava perdido, nem tinha sido roubado, e que o senhor estava com ele em seu poder. O senhor tem mais alguma outra pergunta?"

Depois que você disser que não, o scammer agradece e desliga.

Provavelmente, em menos de 10 minutos uma compra será debitada no seu cartão, e muitas outras depois, caso você não perceba a fraude até à chegada do extracto.

Como proteger-se desta acção criminal?

É quase inútil fazer denúncias à polícia. Até nos Estados Unidos é difícil encontrar essas ligações. Você pode dizer para o bandido desligar que você fará a ligação para o 0800. Mas, mesmo que você desligue este tipo de ligação, é claro que a melhor maneira de se precaver é estar alerta e comunicar a todos a existência deste golpe.






quinta-feira, dezembro 02, 2004

Ainda e sempre Expo 98 ?

Um país moderno é o que queremos ser! Um país virado para uma Europa em constante progresso e mudança.

Por falar em mudanças, não seria já tempo de mudarem aquelas placas indicativas da "Expo 98"? Bom estamos quase em 2005, será que alguém ainda pretende visitar a Expo 98?!?! Afinal aquilo não é o Parque das nações?

Progresso meus senhores e não estagnação. Pela celeridade com que essas placas não foram alteradas, se vê o que se pode esperar deste país.

Tenham vergonha e começam por reformar cá dentro, o país e eu agradecemos!!!