domingo, setembro 05, 2004

SPAM

1. O que é spam?

O termo spam, longe do mundo virtual, é, na verdade, a marca de um presunto enlatado americano ( www.spam.com ), que não tem relação com o envio de mensagens eletrônicas não solicitadas, exceto pelo fato de que, na série de filmes de comédia do Monty Python, alguns Vikings desajeitados pediam repetidas vezes o referido presunto.

No ambiente da Internet, spam é considerado um abuso e refere-se ao envio de um grande volume de mensagens não solicitadas, ou seja, o envio de mensagens indiscriminadamente a vários usuários, sem que estes tenham requisitado tal informação.

O conteúdo do spam pode ser: propaganda de produtos e serviços, pedido de doações para obras assistenciais, correntes da sorte, propostas de ganho de dinheiro fácil, boatos desacreditando o serviço prestado por determinada empresa, dentre outros. Discutiremos os tipos mais comuns de spam na próxima sessão.

Com certa frequência, os e-mails de spam são chamados de junk e-mails, ou seja, lixo. Seguindo com a terminologia, quem envia spam é chamado de spammer. A maneira mais formal de se referir a spam é UBE, Unsolicited Bulk E-mail. Pode-se também usar o termo UCE, Unsolicited Comercial E-mail, quando se trata de spam contendo propaganda de modo geral.

2.Tipos de spam

Os tipos mais comuns de spam, considerando conteúdo e propósito, são:

Boatos e correntes: Os boatos e as correntes na Internet têm algo em comum: pedem para serem enviados a todas as pessoas que você conhece. Tais e-mails se apresentam com diversos tipos de conteúdo, sendo na maioria das vezes histórias falsas ou antigas. Para atingir seus objetivos de propagação, os boatos e correntes apelam para diversos métodos de engenharia social.

Os boatos: (hoaxes) São textos que contam estórias alarmantes e falsas, que instigam o leitor a continuar sua divulgação. Geralmente, o texto começa com frases apelativas do tipo: "envie este e-mail a todos os seus amigos...".

Algumas classes comuns de boatos são os que apelam para a necessidade que o ser humano possui de ajudar o próximo. Como exemplos temos os casos de crianças com doenças graves, o caso do roubo de rins, etc.

Outros tipos de boatos são aqueles que difamam empresas ou produtos, prometem brindes ou ganho de dinheiro fácil. Continuando com os exemplos, temos e-mails sobre a existência de certa substância cancerígena em determinado produto, o caso do e-mail que tratava da distribuição gratuita de telefones celulares, de viagens gratuitas a Disneyworld, etc.

Ainda dentre os boatos mais comuns na rede, pode-se citar aqueles que tratam de código malicioso, como vírus ou cavalos de tróia. Neste caso, a mensagem sempre fala de vírus poderosíssimos, capazes de destruir seu computador e assim por diante. Um dos mais famosos é o Good Times, que circulou pela rede durante anos e, de vez em quando, ainda aparece um remanescente enviado por internautas desavisados. Para maiores informações sobre boatos e vírus, consulte o site Computer Virus Myths: www.spam.org .

As correntes: Chain letters, são textos que estimulam o leitor a enviar várias cópias a outras pessoas, gerando um processo contínuo de propagação. São muito semelhantes aos boatos, mas o mecanismo usado para incentivar a propagação é um pouco diferente, pois a maioria das correntes promete sorte e riqueza aos que não as interrompem e anos de má sorte e desgraça aos que se recusam a enviar N cópias do e-mail para Y pessoas nas próximas X horas! Como exemplo temos a corrente dos índios da sorte, dentre tantas outras.O CIAC mantém um site sobre boatos e correntes em http://hoaxbusters.ciac.org .

Propagandas: Os spams com o intuito de divulgar produtos, serviços, novos sites, enfim, propaganda em geral, têm ganho cada vez mais espaço nas caixas postais dos internautas. Não é o objetivo deste artigo discutir a legitimidade da propaganda por e-mail, mas sim discutir spam, e muitas empresas tem usado este recurso para atingir os consumidores. Isto sem contar a propaganda política que inundou as caixas postais no último ano. Vale ressaltar que, seguindo o próprio conceito de spam, se recebemos um e-mail que não solicitamos, estamos sim sendo vítimas de spam, mesmo que seja um e-mail de uma super-promoção que muito nos interessa.

O maior problema com a propaganda por spam é que a Internet se mostra como um meio fértil para divulgação de produtos, atinge um grande número de pessoas e a baixo custo, sendo que na verdade, quem paga a conta é quem recebe a propaganda, como discutido anteriormente.

Outros: Ameaças, brincadeiras, etc. Alguns spams são enviados com o intuito de fazer ameaças, brincadeiras de mau gosto ou apenas por diversão. Ainda assim são considerados spam. Casos de ex-namorados difamando ex-namoradas, e-mails forjados assumindo identidade alheia e aqueles que dizem: "olá, estou testando uma nova ferramenta spammer e por isto você está recebendo este e-mail", constituem alguns exemplos.

Vale lembrar que não há legislação específica para casos de spam. No entanto, pode-se enquadrar certos casos nas leis vigentes no atual Código Penal Brasileiro, tais como: calúnia e difamação, falsidade ideológica, estelionato, etc. Retirado do site http://www.rnp.br/newsgen/0101/spam.html

1 Comments:

Anonymous Anónimo Diz...

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Some at Windows
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08 janeiro, 2006 20:37  

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