sexta-feira, março 04, 2005

Safiras


As safiras da noite
que trazia no pulso
deixei-as escapar.

Invadiste-me,
arrancaste-as.
Pelo meu corpo
as espalhaste.

Colhes flores
nas pedras que semeaste,
que brilham no meu corpo
à tua luz.

Guardaste escondido
o lapidado da minha razão,
não deixaste escapar a tua,
que te foge...

Eu quero colher as flores
das safiras do teu corpo.

Quebra a corrente, solta-te
e deixa-me amar-te.

Blast

1 Comments:

Blogger isa xana Diz...

muito muito bonito, terno, apaixonante:)

em relação à tua pergunta.. nao sei explicar, mas quando vi o poema sendo construido soube logo que não era da Raphaela. é estranho, mas vi logo q nao podia assinar como Raphaela. em relação à foto, bem sei que deveria escolher outra foto, mas foi esta a foto que desencadeou o texto, foi a partir desta foto q fui tento a ideia, por isso, tinha q ser esta a escolhida.

jinhu

:)

04 março, 2005 21:48  

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